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Ressonância Magnética

Os equipamentos mais modernos de ressonância magnética conseguem detectar lesões minúsculas, de apenas meio milímetro de diâmetro. E fazem isso atraindo os átomos de hidrogênio do organismo.

Um dos diferenciais do exame de ressonância magnética é a capacidade de visualização dos chamados tecidos moles do corpo, aqueles que contêm mais água. A técnica é especialmente eficaz no diagnóstico de doenças do cérebro, dos músculos, dos tendões, dos ligamentos, do fígado, da bexiga e dos rins. Assim como a tomografia computadorizada, o objetivo do exame é rastrear distúrbios por meio de uma espécie de varredura da anatomia das estruturas internas. No cérebro, a ressonância identifica tumores e alterações anatômicas e mede a atividade cerebral. As imagens também apontam com precisão lesões de músculos, ligamentos e cartilagens. Para atingir tal nível de exatidão, sua tecnologia é uma das mais complexas entre os exames de imagem. Fabricados desde o início dos anos 80, os aparelhos de ressonância magnética se valem da capacidade do núcleo dos átomos de hidrogênio de absorver e emitir ondas magnéticas – que, captadas, são transformadas em imagens.

Os átomos de hidrogênio estão presentes em todas as células do corpo humano, mas em maior quantidade nos tecidos moles, justamente porque eles contêm mais água. Por meio da ressonância, um tudo emite um campo magnético que, como se fosse um ímã, alinha os átomos de hidrogênio da parte a ser visualizada. Logo depois, esse estímulo de atração é desligado e os átomos voltam a seus lugares. Dependendo do tempo e da maneira como esses átomos de hidrogênio retornam a seu local de origem, o equipamento identifica se o órgão está normal ou não. Em inflamações e tumores, por exemplo, os átomos de hidrogênio retornam com mais rapidez do que em tecidos sadios. Com essa tecnologia, é possível identificar alterações mínimas, de meio milímetro de diâmetro. As máquinas de ressonância magnética têm, no entanto, dois inconvenientes.

Na neurologia

Indicação: O exame é usado no diagnóstico de isquemia cerebral, a obstrução de artérias que levam sangue ao cérebro.

O que faz: Graças à precisão de suas imagens a ressonância flagra isquemias formadas há menos de cinco minutos. Quanto mais rápido for o diagnóstico maiores são as chances de sobreviver do paciente, sem seqüelas.

Na oncologia

Indicação: A ressonância magnética determina o local e a malignidade de diversos tumores, como os de pâncreas, de fígado, de próstata, de bexiga e de mama.

O que faz: Sua tecnologia permite o rastreamento de nódulos nos chamados tecidos moles, caracterizados por um acúmulo maior de água. A ressonância não é a única técnica capaz de mapear esse tipo de tecido. Mas nenhuma é tão precisa quanto ela.

Na ortopedia

Indicação: O exame é recomendado para pacientes vítimas de dores crômicas na coluna e nas articulações, como os calcanhares.

O que faz: A ressonância consegue localizar lesões articulares com apenas 0,5 milímetros, o que reduz em 50% o número de cirurgias.

Fonte: Revista Veja – Editora Abril – Edição 2034 – Ano 40 – nº 45 14 de novembro de 2007

Orientações Gerais

Para realização do exame não estar utilizando objetos de adorno (brincos, colares, anéis, etc );

Não podem realizar este exame pacientes portadores de marca-passo ou com próteses auriculares ou com injetores automáticos de insulina;

Exame realizado somente com hora marcada. Comparecer com 15 minutos de antecedência do horário marcado;

Para todos os tipos de Ressonâncias Magnética, esclarecer no ato do agendamento a necessidade de jejum para realização do exame;

Comunicar o CRB IMAGEM caso o paciente necessite de sedação para realizar o exame.

NOTA 1: Todos os exames de ressonância magnética necessitam de agendamento prévio.

NOTA 2: Os medicamentos de uso contínuo não necessitarão ser interrompidos.

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